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Metamorfose da escravidão feminina

O Diário - 26 de março de 2022

Metamorfose da escravidão feminina

Metamorfose da escravidão feminina

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Embora muitos achem que à escravidão era prática do século passado, suas raízes e consequências ainda subsistem, é a partir do conceito de trabalho digno que se examina o trabalho em condições análogas a de escravo, o trabalho escravo contemporâneo é o trabalho forçado, não diz respeito, necessariamente ao aprisionamento, à liberdade física de locomoção, mas se refere à apropriação do homem pelo homem.

 


A metamorfose da escravidão feminina é o capitalismo, industrial, financeiro, bancário, e de outro lado, uma massa assalariada obrigada a aceitar a primeira oferta de emprego que encontra, se sujeitando a qualquer tipo de relação laboral. O que são essas mulheres que exercem atividades profissionais que trabalham oito horas por dia e ainda são mães, esposas e fazem o trabalho doméstico, perfazendo uma jornada exaustiva mais de 16 horas diárias? Sem a observância dos direitos fundamentais, assecuratórios do patamar mínimo existencial, sem o qual não há vivência digna.

 


Algumas mulheres têm como objetivo de vida casar-se, ter filhos, constituir uma família com uma pessoa que seja companheira e que irá dividir os afazeres domésticos, mas nem sempre é assim. Elas também objetivam uma carreira bem-sucedida, à mulher da atualidade lota-se de afazeres e obrigações, nem sempre por querer, mas por necessidade, sempre sendo cobrada pela sociedade para elaborar com perfeição tudo aquilo que faz.

 


  Vivemos em um mundo onde ser mulher não significa mais ficar em casa, com seus enormes afazeres domésticos, mas sempre conciliando a árdua jornada de trabalho com todas as tarefas de dona de casa, maioria das vezes se sentindo mãe de todos e ainda tem aquela que resolve tudo por todos.

 


O que falta para à mulher da atualidade ser mais feliz e plena é olhar um pouco mais para si mesma, ter um pouco mais de cuidado consigo mesma, não para agradar as pessoas a sua volta, mas para agradar a si mesma em primeiro lugar.