2025 ainda não acabou e Barretos acumula 456 casos de lesão corporal dolosa, 188 por acidente de trânsito, 67 ocorrências de estupro, 55 roubos, 1.331 furtos. Até outubro, a cidade registrou 74 armas de fogo apreendidas, 883 flagrantes lavrados, 1.275 prisões efetuadas, instalando 2.061 inquéritos policiais. 

Assustador, preocupante e desestabilizador o volume crescente de fraudes, golpes e estelionatos, afetando barretenses de todas faixas etárias e nível social. Por meio de aplicativos, por ardil tecnológico, por celular ou rede social, certo mesmo que cada vez mais os “sistemas de fraudes” são sofisticados, intensos e abusivos. Tem ainda as falcatruas envolvendo bebidas, remédios e suplementos alimentares. Além das ligações e chamadas indesejadas. 

Os riscos tendem a aumentar, porque o aprimoramento da malandragem, do banditismo e do aparelhamento de organizações criminosas não precisam ficar na zona presencial, ganhando ambiente virtual, intermunicipal e até internacional. 

Muito difícil criar uma “vacina local” para controlar a epidemia de “fraudes e golpes” que assola os mais diferentes lugares. Mesmo as iniciativas de legislação não têm oferecido tendência de redução do quadro desafiador em andamento.

Barretos não pode perder a esperança e deve procurar suas alternativas criativas, diferentes e oportunas. Um segmento valioso vem das diferentes pastorais de igreja e comunidades religiosas. Outro caminho positivo está com entidades e organizações não governamentais, que criaram programas de valorização da vida através de educação, artes e esportes. Importante ainda pensar na área do ensino, nas escolas públicas e particulares, levando para a sala de aula conceitos de ética, liberdade e democracia. 

Despertar o coração adormecido dos barretenses para retomar a missão de peregrinos da esperança é uma exigência essencial, inadiável e imediata.