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Não se deve abdicar do direito de decidir

O Diário - 23 de março de 2022

Não se deve abdicar do direito de decidir

Não se deve abdicar do direito de decidir

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De acordo com dados da Justiça Eleitoral, mais de 1,6 milhão de brasileiros tiveram o título de eleitor cancelado ou estão em situação irregular. Eles têm até o dia 4 de maio para regularizarem o documento, sob o risco de enfrentar uma série de problemas como, por exemplo, não conseguir votar, ser empossado em concurso público, obter passaporte ou CPF, renovar matrícula em estabelecimento de ensino oficial, obter empréstimos em estabelecimentos de crédito mantidos pelo governo ou participar de concorrência pública, entre outros.

 

O presidente do Tribunal Superior Eleitoral, ministro Edson Fachin, aproveitou a participação em debate sobre democracia e os impactos nas decisões do país, promovido pelo Centro Brasileiro de Estudos Constitucionais, para convocar os jovens eleitores a participarem do processo eleitoral de 2022. 

 

Fachin reiterou que o dia 4 de maio é a data final do cadastramento eleitoral e ressaltou que quem não vota abdica do direito de decidir e deixa que outro decida em seu nome. Ele afirmou que os jovens não podem se deixar levar pela indiferença, pelo ceticismo ou pela ideia de que tudo que está aí não o satisfaz.

 

A fala do presidente do TSE vale para os brasileiros em geral e para os barretenses em particular. No município, os dados oficiais da Justiça Eleitoral, vigentes em fevereiro de 2022, apontam que são 76.787 eleitores aptos para votarem em 28 locais onde funcionam 257 seções.

 

A expectativa é de que, até o término do prazo de regularização, muitos outros barretenses estejam em condições de exercerem o direito de voto no pleito de outubro, quando serão eleitos deputados estaduais e federais, senadores, governadores e presidente da República.