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Nos céus tem um homem no trono divino

Diocese de Barretos - 31 de janeiro de 2024

Nos céus tem um homem no trono divino

Nos céus tem um homem no trono divino

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(Por: Diácono Lombardi)

Nós professamos que a segunda pessoa da Santíssima Trindade é um homem como nós, nascido de uma mulher aqui em nosso planeta, na periferia de um pequeno povoado chamado Belém e, depois, criado noutro, chamado Nazaré.

Aqui, Jesus, que é Deus, foi um ser humano, como nós somos: comia, bebia, trabalhava, sentia dores, cansaço, dormia, passava por momentos tristes e alegres, se fazia presente em festas, sinagogas e no templo, de vez em quando ficava bravo, ou chateado... Enfim, como todo homem que nasce, também morreu. É assim nossa vida, foi assim a vida dele.

Ele, como nós, tem um DNA humano, recebido de sua mãe, e um DNA divino por obra do Espírito Santo. Possui essas duas naturezas em sua pessoa. Isso, logicamente, se tornou até um escândalo para fariseus, intelectuais, religiosos, autoridades e demais que não conseguiam entender a sabedoria e o poder que dele emanavam.

Uma vez, já em sua missão pública, esteve na cidade de Nazaré, onde, claro, era muitíssimo conhecido. Ali praticamente foi considerado um charlatão! Não foi bem recebido. Decepcionado, foi embora, não pôde realizar lá tudo o que gostaria (Mc 6,1-6).

Sabia que essa rejeição a Jesus, a segunda pessoa da Santíssima Trindade, em carne e osso, continua aqui em nosso planeta até hoje? Cerca de uns seis bilhões de seres humanos atualmente morando aqui não creem que esse homem é Deus. Descrentes, perguntam – Onde já se viu? Um homem falar que é Deus? Deus se fazer um homem?

No entanto, não é porque tanta gente, não só os que têm uma formação mediana, mas até grandes intelectuais, considerem Jesus apenas um homem sábio e iluminado que passou por aqui há dois milênios, que a verdade seja essa. Para Deus “tudo é possível”. Ele É, queiram ou não. Eternamente. Aqui, viveu menos de quarenta anos. Mas por ser Deus, não teve princípio, não terá fim, nunca! Isso não depende da aprovação humana.

Esse homem-Deus é também o Juiz universal. Tem todo o Poder, que é infinito. A vantagem é que Jesus esteve aqui e sabe o que é a vida humana com suas aflições, medos, tribulações, opressões, violências físicas e sociais etc. Ele sabe como a ganância dos que se julgam espertos, ou ricos, ou conquistam poderes governamentais, exploram os mais fracos.

Mesmo que esses bilhões de pessoas o continuem rejeitando, permanecendo em seus estilos pecaminosos de vida, vão certamente ter uma bela surpresa quando chegarem nesse tribunal, e ver esse homem-Deus no trono.

Só quem não deve, não teme. Porque os que o seguem, e são seus autênticos discípulos, ali serão recebidos como seus amados familiares.