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O caminho do siga e pare na região

O Diário - 18 de abril de 2024

O caminho do siga e pare na região

O caminho do siga e pare na região

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O trânsito nas rodovias da região está piorando. O fluxo de veículos aumentou, a qualidade da pista caiu, a sinalização é frágil, os riscos de acidentes cresceram e o sistema “Siga e Pare” é uma loteria que nunca se sai ganhando.

Nem tudo é culpa do outro. Nem é o Estado o único irresponsável. Ainda se tem condutor dirigindo com celular na mão. A velocidade é um “pega pega”, criado para o fomento a “indústria da multa”, quase nunca em se considerando a segurança.

Há buracos e pneus na rodovia, gerando sempre “perigo”. Agora, o congestionamento tem muitos motivos e poucas soluções. O barretense que vai para São Paulo pelo trecho entre Araraquara e Rio Claro tem 3 tipos de A: “ansiedade, angústia e agonia”.

Quando se tem o sistema “Siga e Pare” existe uma esperança que a estrada vai melhorar. Ora não tem obreiros realizando o serviço, ora parece que a operação não vai terminar. Entretanto, depois do serviço executado é difícil acreditar que foi realmente concluído. Na melhor das vezes, ficou faltando a pintura das faixas.

Uma obra essencial é a do trevo de Olímpia. Parece que a culpa pelo atraso é da chuva. Mas nem dá para lembrar quando começou e nem se pode prever quando termina. Sem contar que a duplicação da Assis Chateaubriand continua sendo “sonho de uma noite de verão”.

A frota barretense fechou em 2023 totalizando 107.434 veículos, incluindo 53.118 automóveis e 2.381 caminhões. Em se considerando somente a placa de Barretos nas estradas é inquestionável a necessidade de manutenção, controle e fiscalização. É preciso observar, entretanto, que a região é rota para mineiros, goianos e paulistas, não somente na travessia da ponte Gumercindo Penteado como também em Volta Grande no rumo de Uberaba.

As questões envolvem força política e poder econômico, planejamento turístico e segurança, exigindo planos estratégicos e investimento em infraestrutura, exigindo liderança, prestígio e vontade. Colocar a vida como prioridade, naturalmente.