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O novo cenário feminino barretense

O Diário - 26 de outubro de 2025

O novo cenário feminino barretense

O novo cenário feminino barretense

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Um editorial deve usar palavra mesmo sem termos teológicos, sociológicos, psicológicos ou mesmo antropológicos. A tarefa da imprensa é buscar um substantivo e um verbo para retratar com letras e cores as mudanças nas áreas de espiritualidade, social, cultural, econômica e emocional. Os adjetivos devem ficar para uma segunda etapa no processo de observação da conjuntura particular da própria comunidade.

Antes, era possível resumir rapidamente o cenário de tristeza no rosto feminino. Bastava ver a situação dos filhos e da casa. Agora, não é mais assim. Mulheres sem filhos, mulheres empresárias, dirigindo não mais a casa e sim empresas, negócios, indústrias e serviços. A transformação supera a inteligência artificial, pilota sem brevê a dinâmica tecnológica e digital, surfa nos avanços da informática, exigindo novos argumentos, conceitos e conhecimentos. O espectro feminino cresceu, aumentou, revolucionou, sem excluir instinto e força protetora. A máxima porém que a pessoa é tanto mais espiritual quanto mais ama segue como regra de ouro no Chão Preto.

A população feminina barretense é de 52,1 por cento do total do município. São 69,8 por cento na faixa etária de 15 a 64 anos, somando 86.094 mulheres. A faixa etária até 14 anos é de 17,2 por cento e acima de 65 anos atinge 13 por cento.

Uma questão sempre atual no desenvolvimento econômico e no crescimento social envolve a participação da mulher na vida política municipal e regional. Após ter uma mulher na chefia do executivo, com Paula Lemos, Barretos tem poucas cadeiras no parlamento municipal. A presença da mulher regional no parlamento estadual e nacional ficou restrita a vaga ocupada por Luciana Costa.

A mulher barretense está mais complexa, criativa, inovadora e atuante, podendo agora aparecer de maneira mais incisiva na área da política.