Barretos está no contexto brasileiro, sofrendo a terrível batalha das apostas abertas pela internet. Uma guerra sem tréguas. Impressiona o aparecimento, cotidiano, de novas operadoras oferecendo diferentes tipos de “apostas” em resultados de jogos, eventos esportivos e sociais. Impossível apurar a “mais profissional”, até mesmo em função dos “garotos propagandas” utilizados nas chamadas intensas, contínuas e criativas.

Ao longo do tempo, o barretense tem consciência que vai sair perdendo dinheiro, mas sempre alimenta a “ilusão” que tem “pé quente” e vai faturar. Os levantamentos indicam que o risco de “prejuízo” é bem maior e garantido.

Não existe uma solução fácil para o flagelo instaurado. Não existe uma fórmula mágica para “proteger” a comunidade. Não existe um procedimento assegurado de proteção ao barretense. Até que ponto as paróquias e centros religiosos podem orientar seus fiéis para os “desvios” das Bets, diante do volume de propaganda e marketing que envolve toda mídia? Como as escolas públicas e particulares podem desenvolver uma “metodológica” pedagógica para uma verdadeira conscientização?

Não é o caso de “apostar” que inexiste solução para os “danos” das Bets. Mas urge um despertar nas famílias barretenses, que permita criar diálogo permanente de pais e filhos, avós e netos, alargando o discernimento contra vícios dos jogos. E o primeiro passo é orientar para “o tipo de chamadas” exibidas, sempre com exageros, banalidades e distorções da realidade.

Como não há vacina para a “epidemia” das Bets, o olhar atento, a reflexão madura e o diálogo familiar aparecem como “indicadores” para a “cura barretense comunitária”.