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O pós-máscara facial e a preocupação com o hálito

fabio-luiz-scannavino - 25 de março de 2022

O pós-máscara facial e a preocupação com o hálito

O pós-máscara facial e a preocupação com o hálito

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Depois de quase dois anos com a população de máscara, recentemente as esferas governamentais estão flexibilizando cada vez mais seu uso em território brasileiro e também fora dele. Durante todo esse período, nos acostumamos com este equipamento de proteção individual para melhor controlar a disseminação do novo coronavírus. Nessa retomada sem as máscaras nos ambientes sociais, os sorrisos reaparecerão destacando a harmonia facial, com suas particularidades e nuances, assim como o hálito bucal antes contido pelo  o anteparo que cobria além do nariz, a boca.

 


Não se assuste, mas a halitose, ou mau odor bucal, afeta de 30% a 50% da população do mundo, causando rejeição social, reduzindo a qualidade de vida e a autoestima. A principal causa é a putrefação de aminoácidos contendo enxofre, associada ao consumo de certos condimentos ou temperos alimentares, como: cebola, alho ou a certas patologias, como: diabetes, insuficiência renal e hepática. A halitose pode ser classificada em três categorias: halitose genuína, pseudohalitose e halitofobia. A halitose genuína se origina na cavidade bucal pela presença de placa bacteriana acumulada entre os dentes, na região da língua, sob a prótese ou nos aparelhos ortodônticos fixos. Os distúrbios respiratórios ou inflamações do trato respiratório, bem como doenças do sistema gastrointestinal, podem resultar na liberação de gases malcheirosos exalados pela cavidade bucal e nariz.

 


Frequentemente as opções de tratamento dependem do diagnóstico assertivo sobre a origem da halitose, combinando diferentes técnicas e exames para analisar a microflora etiológica. A melhoria da saúde bucal por meio da limpeza da língua, tratamento periodontal básico e restaurações dentárias podem amenizar e melhorar a halitose quando de origem bucal.