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O uso de selantes na prática clínica

fabio-luiz-scannavino - 8 de abril de 2022

O uso de selantes na prática clínica

O uso de selantes na prática clínica

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A cárie dentária continua sendo a doença crônica mais comum entre todas as condições bucais, com prevalência daquelas não-tratadas ou já tratadas, variando entre 20% em crianças de 6 a 11 anos, 58% nos adolescentes de 12 a 19 anos e 91% nos adultos com mais de 20 anos,  de acordo com a região geográfica e renda familiar. Diferentemente da cárie em estágio inicial, que não denota sintomas evidentes, a cárie em seu estágio mais avançado, pode manifestar-se sob a forma de dor, queixas estéticas, funcionais ou psicossociais na rotina diária do paciente afetando a qualidade de vida.

 


Cerca de metade de todas as lesões de cárie são encontradas nas fossas e fissuras dos dentes posteriores, tanto permanentes como decíduos (dentes de leite). Isso tem a ver com a morfologia destes dentes, que facilita o acúmulo de placa bacteriana dificultando a remoção pelas cerdas da escova dental. O conhecido selante de fossas e fissuras foi introduzido na década de 1960 na Odontologia com a finalidade de proteger justamente essa superfície sui generis dos dentes. Consiste na inserção de um material viscoso na superfície oclusal dos dentes posteriores, formando assim uma camada que se liga ao dente e formando uma barreira contra a perda mineral e, por conseguinte a cárie. Há uma riqueza de evidências clínicas disponíveis sobre os efeitos dos selantes na Odontologia.

 


Os ensaios clínicos sugerem que os selantes quando bem indicados e executados de maneira correta são eficazes e seguros para prevenir ou interromper a progressão de lesões de cárie. Na perspectiva do desempenho clínico do selante todos os dentes posteriores decíduos ou permanentes podem ser efetivamente selados. No entanto, procure a melhor orientação sobre o selante visitando regularmente seu dentista.