O padre Ronaldo Miguel presidiu missa no Santuário da Vida, transmitida ao vivo para todo o Brasil, pela Rede Vida, rezando pelas famílias, vítimas e desalojados das enchentes no Rio de Grande do Sul. Por inspiração do jornalista Monteiro Filho e pedido do diretor geral da emissora, Monteiro Neto, foi divulgada mensagem de solidariedade para os gaúchos. Todos foram convidados a ver o Rio Grande do Sul como chamado a meditação. O dilúvio gaúcho é um sinal, um chamado, um símbolo de alerta. Uma aliança que pede para orar com fé, ajudar o próximo com caridade e promover a esperança nas tribulações da vida. Deus disse a Noé: este é o sinal da aliança. O Rio Grande do Sul inundado, alagado, ferido, retrata a aliança renovadora, que passa pela oração, pela solidariedade, por ações e providências imediatas. O clima pede um tempo de oração e fraternidade. Tempo de alerta para os efeitos das mudanças climáticas, como alerta o Papa Francisco. O dilúvio afeta os gaúchos, de modo triste, doloroso e profundo.  O dilúvio efetiva o pensar, o agir e o orar. Afeta e efetiva para um olhar fraterno, zeloso e verdadeiro dos efeitos no meio ambiente, ecologia e danos.

O que tamanha tragédia precisa falar a cada brasileiro, a cada brasileira, implica em discernir o sentido da nova aliança apresentada por Cristo a todos nós.

Este é o mandamento: amai-vos uns aos outros como eu vos amei. Cuidado com a Casa Comum. O amor tem seu fundamento em Deus. Oremos juntos, porque tudo o que pedirmos ao Pai em nome de Cristo, o Senhor nos concede. Oremos pelo Rio Grande do Sul. Oremos juntos para que sejamos dignos das promessas de Cristo, pela intercessão de Maria, Mãe Medianeira, Nossa Senhora dos Navegantes.

O padre Ronaldo Miguel, atual vice reitor do seminário em Rio Preto, concluiu a celebração destacando o significado da oração como gesto de solidariedade cristã nos momentos de dor e perdas.