Palestra orienta funcionários de hotel sobre protocolo “Não Se Cale”
Roberto José - 25 de abril de 2024
A escrivã Tacina Nunes durantge palestra (Foto - Tininho Júnior)
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Fiscalização dos estabelecimentos terá início no primeiro trimestre de 2025
A partir do primeiro trimestre do próximo ano, terá início a fiscalização do protocolo “Não Se Cale”, criado pelo Governo de São Paulo, através dos Procons de todo o estado de São Paulo. Com o objetivo de capacitar os funcionários dentro prazo que se encerra em dezembro deste ano, antes do início da fiscalização, a direção do Barretos Park Hotel iniciou um treinamento para a sua equipe com orientação de profissionais, antes do curso online individual de 30horas que cada colaborador terá que passar.
Segundo a gestora de RH, Priscila Napoli Viana, visando se adequar a este protocolo “Não Se Cale”, os 92 colaboradores que atuam no empreendimento estão se capacitando através de treinamentos. “Nós iniciamos a implantação do protocolo no dia 8 de março, Dia Internacional da Mulher, tivemos a palestra da Dra. Gláucia Simões, sobre os “Direitos da Mulher” e no dia 12 de abril, a coordenadora do CRAM, Fernanda Nogueira, abordou o tema “Impactos Psicológicos, Ciclo da Violência e o trabalho do CRAM. E agora estamos tendo a palestra sobre o protocolo, a parte jurídica, como agir e como iremos fazer esse treinamento para recebermos o selo de empresa amiga da mulher”, explicou Priscila.
A escrivã de polícia, Taciana Nunes, representou a Delegacia de Defesa da Mulher, afirmou que durante o bate-papo com os funcionários da Barretos Park Hotel passou informações sobre a parte legal do programa “Não Se Cale”. “As mulheres sofrem violência em estabelecimentos comerciais ou fora deles, ou em casa. A gente está na luta há vários anos e esta ferramenta trata-se de algo a mais na proteção das mulheres”, afirmou a escrivã parabenizando a iniciativa do hotel.
A policial explicou que o protocolo cria uma padrão de ação quando o estabelecimento identifica uma mulher que sofre violência, seja por percepção do funcionário ou através de um sinal de pedido de ajuda com as mãos. “Todo ou qualquer violência praticada contra a mulher deve ser denunciado e ela pode pedir ajuda”, afirmou Taciana.