O 21º Barretos Motorcycles tem como principal atração neste sábado (3) o show inédito da banda Os Paralamas do Sucesso, marcando sua primeira apresentação na cidade. Com Herbert Vianna, Bi Ribeiro e João Barone, a banda traz a turnê “Paralamas Clássicos”, celebrando mais de quatro décadas de estrada e sucessos que atravessam gerações. Em entrevista exclusiva à O DIÁRIO, os integrantes falaram sobre a emoção de tocar em Barretos, a conexão com o universo das motos e o carinho do público ao longo da trajetória.

O DIÁRIO: Esta é a primeira vez que vocês se apresentam em Barretos e no encerramento de evento com tanta ligação simbólica com “Vital e sua Moto”. Como foi receber esse convite?

PARALAMAS: Uma alegria estar neste evento e, pela primeira vez, em Barretos. Vital, onde estiver, ficará orgulhoso de nós!

O DIÁRIO: “Vital e sua Moto” se tornou um hino entre os motociclistas. Como enxergam a presença dessa música no Motorcycles?

PARALAMAS: Esta música é importantíssima para nós, por ser nossa estreia na música. E ao mesmo tempo é um hino dos motociclistas. Por isso estamos sempre nos apresentando em encontros deste tipo.

O DIÁRIO: Qual foi o momento mais inusitado ou marcante que vocês já viveram em eventos como esse?

PARALAMAS: Shows ao ar livre sempre têm mais adrenalina. Chuva, vento, etc. Mas tem também lugares bonitos, parques, natureza. Certa vez estávamos em uma cidade, na praça principal, e no meio do show apareceu o padre no palco para parar a apresentação porque ele não conseguia rezar a missa.

O DIÁRIO: O que mais emociona ao olhar para trás e ver tudo o que conquistaram em mais de 40 anos com os Paralamas?

PARALAMAS: Sabe que ainda dá uma emoção estar fazendo até hoje o que se sonhava na adolescência como um sonho impossível?

O DIÁRIO: A turnê “Paralamas Clássicos – 40 anos” celebra uma trajetória marcada por inovação e fusões sonoras. Como vocês sentem a recepção do público mais jovem?

PARALAMAS: É muito bacana ver hoje, em nossos shows, jovens curtindo e cantando tudo. Muitas vezes acompanhados de seus pais.

O DIÁRIO: Como se reinventar sem perder a essência foi (e ainda é) parte do segredo dessa longevidade?

PARALAMAS: Não existe receita para isso. Mas acho que fazer com amor e convicção nossos shows até hoje faz parte do segredo.

O DIÁRIO: Em meio a tantos clássicos, como é feita a escolha do repertório para o show?

PARALAMAS: Para esta turnê e para Barretos fizemos uma lista que passa por todas as fases da nossa carreira e alcança todos que possam estar assistindo.

O DIÁRIO: Vocês já tocaram em estádios, festivais gigantes, teatros... O que ainda falta na lista de desejos dos Paralamas?

PARALAMAS: Tocar em Barretos!

O DIÁRIO: Se Vital estivesse mesmo presente no show do Barretos Motorcycles, qual música vocês acham que ele pediria no bis?

PARALAMAS: Certamente um rock do The Who, sua banda preferida.