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Parkinson na atenção primária

O Diário - 28 de abril de 2022

Parkinson na atenção primária

Parkinson na atenção primária

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O Parkinson é uma doença que afeta o sistema nervoso, sendo que seu processo de adoecimento consiste na redução do número de células chamadas neurônios e que secretam uma substância denominada dopamina, assim, a destruição delas acarreta em uma série de sinais e sintomas que determinam o diagnóstico. Os principais achados são: diminuição da velocidade dos movimentos, tremor de repouso, rigidez muscular e alteração do equilíbrio postural, sendo que não é necessário apresentar todos esses sintomas simultaneamente e, em geral, eles aparecem e evoluem com o decorrer do tempo.

 


Tendo isso em vista, apesar de o diagnóstico preferencial ser feito por um neurologista, a primeira percepção sobre as manifestações ocorre na atenção primária e é relatada ao médico (a) da família, o qual tem a função de encaminhar para o especialista e, com auxílio da equipe de Estratégia de Saúde da Família promover e garantir assistência e qualidade de vida ao indivíduo e seu núcleo familiar. Portanto, o acolhimento, as primeiras orientações e o acompanhamento regular ocorrem no nível primário da saúde, sendo possível por meio de um conjunto de ações terapêuticas a fim de adiar o aparecimento e a piora dos sintomas, sendo elas: tratamento e disponibilização medicamentosa, fisioterapia, educação em saúde, estímulo ao exercício físico e outras formas holísticas, como grupos de conversa, para trabalhar a aceitação e adaptação frente as dificuldades que podem ser vivenciadas.

 


Em suma, o Parkinson deixa sinais que podem ser percebidos e devem ser levados ao médico (a) mais próximo e de fácil acesso primeiramente, sendo esse, na maioria das vezes, o Médico da Família, assim, é possível estabelecer um diagnóstico precoce, divulgar informações necessárias e garantir uma boa qualidade de vida com uma ampla rede terapêutica.