Esqueci minha senha
Polícia Civil detém comerciante por venda de rações e medicamentos veterinários vencidos

luis.nascimento - 6 de novembro de 2025

Polícia Civil detém comerciante por venda de rações e medicamentos veterinários vencidos (Foto: O Diário de Barretos)

Medicamentos de uso veterinário vencidos encontrados no estabelecimento do autor

Compartilhar


A Polícia Civil, através da Central de Polícia Judiciária de Barretos, confirmou que, em ação conjunta com o Procon e a Vigilância Sanitária, prendeu na quarta-feira (5) o proprietário de um pet shop por venda e exposição de rações e medicamentos de uso veterinário vencidos ou com data de validade adulterada.

Consta que, à tarde, o Procon de Barretos realizava fiscalização em duas lojas de pet shop da cidade, pertencentes à mesma rede, quando constatou que havia diversos sacos de ração e produtos veterinários armazenados e expostos à venda de forma irregular, com data de validade vencida, em duas modalidades distintas.

Em alguns casos, as embalagens já apresentavam data de validade expirada; em outras situações, havia indícios claros de adulteração, uma vez que o suspeito sobrescreveu, à caneta, o número “6” no lugar do “5”, induzindo o consumidor ao erro — que acabava adquirindo produtos vencidos em 2025 acreditando que seriam válidos até 2026.

A Vigilância Sanitária foi acionada e constatou as mesmas irregularidades, além do vencimento da respectiva licença sanitária, o que resultou em diversas autuações administrativas.

Ao todo, foram encontradas quase duas toneladas de ração com data de validade vencida ou adulterada, além de centenas de embalagens de medicamentos e alimentos de uso veterinário, nas mesmas condições descritas, destinados, em geral, a cães e gatos.

O delegado Marcelo Gambi Alves determinou diligências imediatas para acompanhamento da fiscalização e condução do suspeito ao Plantão Policial, onde ele foi autuado em flagrante pela prática do crime previsto no artigo 7º, inciso IX, da Lei nº 8.137/1990 (crime contra as relações de consumo), que comina pena de dois a cinco anos de reclusão.

O material irregular foi apreendido e será adequadamente descartado, sob monitoramento da Vigilância Sanitária do município.

O preso foi encaminhado à Cadeia Pública de Colina, onde permaneceu à disposição da Justiça.

As investigações prosseguem para apurar a extensão das irregularidades e a responsabilidade penal de eventuais outros envolvidos.

Sacos com rações vencidas apreendidas pela Polícia Civil