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Polícia Civil investiga casos de ataques a mulheres em Barretos

luis.nascimento - 18 de março de 2025

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DDM trabalha para identificar autor dos crimes

A Polícia Civil através da DDM (Delegacia de Defesa da Mulher) está investigando casos de ataques a mulheres, na região do bairro Pedro Cavalini em Barretos.

A delegada Denise Paro confirmou que o primeiro caso foi registrado em janeiro, em que uma vítima, informou que caminhava em via pública quando foi apalpada por um ciclista.

“ A vítima disse que foi abordada pelo indivíduo que a apalpou ele estando conduzindo a bicicleta dele. Nós apuramos a ocorrência do crime, porém, as imagens que conseguimos não eram boas suficientes para identificarmos o suspeito”, disse a delegada.

O segundo caso, bem semelhante ocorreu neste mês, em que a vítima relatou que foi perseguida pelo indivíduo, sendo que o sujeito ainda tentou puxá-la para uma abordagem de cunho sexual.

“Agora no início de março nós tivemos um registro muito semelhante de ocorrência, em que mais uma moça jovem foi atacada por esse indivíduo, que a perseguiu por alguns quarteirões, para que tentasse uma abordagem de cunho sexual, mas ela conseguiu correr e fugir da abordagem. E mais uma vez, nós ainda não tivemos êxito em identificá-lo pelas imagens. Porém, a partir das imagens que foram obtidas pelos policiais, é possível que com a colaboração da população nós cheguemos a autoria e a este indivíduo que está atacando mulheres na região do Pedro Cavalini”, confirmou.  

Ela disse ainda que acredita que possa haver outras vítimas, as quais por medo ou vergonha ainda não registraram ocorrência.

E confirmou que será instaurado o inquérito policial de importunação sexual ou de estupro.

“ Acreditamos que possa haver mais vítimas desse homem, e que essas mulheres talvez por medo ou vergonha não registraram a ocorrência. Mas nós aqui ficamos à disposição e destacamos a importância de que elas registrem a ocorrência para que esse homem responda pelos seus atos. Vai ser instaurado inquérito policial de importunação ou de estupro, porque ato sexual mediante violência é estupro tentado”, concluiu a delegada Denise Paro.