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Polícia Civil registra caso de violação de sepultura no Cemitério Municipal

luis.nascimento - 4 de novembro de 2025

Polícia Civil registra caso de violação de sepultura no Cemitério Municipal (Foto: O Diário de Barretos)

Mulher ao visitar a sepultura do pai no Cemitério Municipal deparou com nome de outra pessoa

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A Polícia Civil registrou um caso de violação de sepultura no Cemitério Municipal em Barretos, na segunda-feira (3).

Uma mulher de 26 anos compareceu ao Plantão Policial informando que seu pai morreu no dia 9 de março de 2021, vítima da Covid-19.

Na época, como não tinha condições de comprar uma sepultura, a Prefeitura disponibilizou uma gaveta, e ela foi informada de que, conforme o protocolo a ser seguido, o corpo não poderia ser retirado no período de três anos.

Segundo ela, em 2024 entrou em contato com a secretaria do cemitério para retirar a ossada e foi informada de que não poderia, pois teria que aguardar o período de cinco anos.

No dia 2 deste mês, foi até o cemitério levar flores e, ao chegar à sepultura 98 B, quadra 71 A, onde seu pai estava sepultado, deparou-se com o nome de outra pessoa.

Na manhã de segunda-feira (3), retornou ao cemitério e tomou conhecimento de que a ossada de seu pai foi retirada em janeiro do ano passado, sem que a família fosse comunicada.

Não souberam informar o que foi feito com a ossada de seu genitor.

PREFEITURA
A Prefeitura da Estância Turística de Barretos, por meio da Secretaria Municipal de Administração, informa que, em todos os sepultamentos realizados nas gavetas provisórias, o responsável pelo jazigo assina previamente um termo de ciência, no qual está claramente estabelecido que o prazo máximo para retirada e destinação dos restos mortais é de três anos.

Durante esse período, o responsável deverá manifestar, antes do término do prazo de três anos, o interesse na relocação dos ossos, formalizando o pedido junto à administração do cemitério.
Terminado o prazo de três anos após o sepultamento, caso não haja manifestação, os restos mortais serão transferidos para o ossário geral, não sendo mais possível a sua retirada.