Uma nova eleitora barretense – vai votar pela 1ª. vez na 21ª zona eleitoral por ter transferido o domicílio em 2024 – admitiu que desconhece nomes de pré-candidatos e não tem opção definitiva para as 17 cadeiras em disputa para o legislativo.

- Eu sei que a campanha em Barretos só começa mesmo depois da Festa do Peão de agosto – acrescentou.

Aparentemente, a eleitora é nova, mas sua bagagem de cidadania barretense está consolidada. A cultura do eleitor é sempre deixar para tratar de política depois do evento de Os Independentes, no Parque do Peão.

A tradição vale para o eleitor, porém não vale para o candidato. Toda campanha começa muito antes do rodeio e das atrações. Se deixar para depois da festa, “caiu do cavalo” bem antes do pleito.

As providências prioritárias passam pela “articulação” partidária. Como não se pode ser “candidato avulso”, todo candidato tem uma legenda e o alinhamento é decisivo para avançar na campanha. Um pecado comum é esquecer da estratégia de marketing, de internet, de recursos financeiros e controle de gastos, além de achar que “já ganhou”.

O mais delicado em todo processo antes da festa de agosto é o candidato definir seus aliados e os seus adversários. O mapa da mina parece ser quem está a favor e quem está contra. Saber a força do inimigo tanto quanto o poder auxiliar dos amigos. Isto faz muita diferença.

Alguns prazos – inclusive de convenções – são fixados pelo calendário eleitoral. Em campanha, porém, alguns prazos exigem definições pontuais, fortes e decisivas. Porque no dia 6 de outubro, cada voto é importante e tem peso.