Procon Barretos continua com mobilização contra apostas online ilegais
Sandra Moreno - 17 de maio de 2025

Delaias mostrou à especialista Andrea Sanchez o abaixo-assinado de Barretos
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O Procon lidera um movimento inédito em Barretos para combater a atuação de plataformas ilegais de apostas online. A iniciativa inclui a divulgação de uma carta aberta e a coleta de assinaturas de consumidores em abaixo-assinado que será encaminhado a órgãos nacionais de defesa do consumidor.
“A carta aberta é contra a expansão de plataformas ilegais de jogos e apostas online”, explicou Delaías Raimundo, coordenador técnico do Procon Barretos. Segundo ele, a ação foi iniciada em março, como parte das comemorações do 36º aniversário da Fundação Procon, e busca pressionar pela revisão da Portaria nº 1.231/2024, do Ministério da Fazenda.
“A portaria atual dá margem para que plataformas não regulamentadas continuem operando. Isso prejudica os consumidores, que ficam expostos a riscos e sem respaldo legal. A assinatura do abaixo-assinado é um pedido para que a norma seja revista, permitindo apenas o funcionamento de plataformas regulamentadas”, destacou Delaías.
A mobilização conta com o apoio da Fundação Procon-SP. Em visita a Barretos, a especialista em Proteção e Defesa do Consumidor Andrea Sanchez alertou para os danos causados por essas plataformas: “É uma preocupação muito grande. O número de Bets vem aumentando, e com ele os problemas. Os consumidores estão ficando reféns dessa situação, sem consciência dos riscos, como vícios, danos à saúde e perdas financeiras. A ação do Procon Barretos é extremamente importante. Ela conscientiza a população e fortalece a luta por uma regulamentação mais eficaz e a Fundação Procon apoia todas as iniciativas”, disse ela.
Para participar, os consumidores podem assinar presencialmente na sede do Procon Barretos, localizada na Avenida 23, nº 720, entre as ruas 18 e 20, de segunda a sexta-feira, das 9h às 16h. Também há uma versão online disponível. “Queremos atingir todos os consumidores, não só de Barretos, mas do Brasil inteiro. É um movimento social preventivo e necessário”, concluiu Delaías.