Presidente defende importância da imprensa e acompanhamento dos gastos

O projeto que trata dos recursos destinados à publicidade, propaganda e marketing institucional no município de Barretos volta à pauta da Câmara nesta segunda-feira (8). A proposta altera dispositivos da Lei Ordinária nº 7.154/2025 e será apreciada em votação de maioria simples.

Há cerca de três meses, o valor para campanhas de informação de utilidade pública para população sofreu redução drástica, que praticamente inviabilizou os investimentos no setor. Agora, o texto retorna remodelado, prevendo limite de até 0,8% da receita corrente líquida. 

O presidente da Câmara, Luís Paulo Vieira (Lupa), destacou o objetivo da proposta. “O projeto volta remodelado porque agora passa a ser um valor de 0,8% referente à receita corrente líquida, já está assinado por todas as comissões e pronto para ser votado e poder fazer essa alteração e restabelecer os valores destinados à mídia e publicidade”, declarou. 

Lupa também ressaltou o papel da imprensa como essencial no dia a dia da sociedade. “Como vereador e presidente da Câmara, vejo o trabalho da imprensa como fundamental. Não só isso, a gente vê também que as mídias são responsáveis por trabalhar em consonância com a política, evidenciando fatos, notícias, votações, esclarecimento à população. E de maneira isenta, que é o principal fator. Uma mídia com respeito, que tenha o seu trabalho de isenção, vai noticiar os fatos que podem levar a população à interpretação correta dos fatos. Então, é fundamental a questão das mídias no papel da sociedade brasileira”, disse. 

Lupa reforçou seu posicionamento favorável ao projeto e explicou detalhes sobre o limite estabelecido. “Eu sou favorável que a gente tenha restabelecido a possibilidade da prefeitura ter os seus gastos com publicidade institucional. Não precisamos dimensionar os valores, mas existe uma estimativa de 0,8%. A gente não pode esquecer do detalhe maior, que muitas vezes se coloca lá que o valor é de 8 milhões. Mas, na verdade, não quer dizer que vão ser gastos os 8 milhões, é até o limite de 0,8%. O que cabe é a prefeitura e os próprios vereadores acompanharem o real gasto desse dinheiro, de forma que os veículos estejam contratados com valores plausíveis”, explicou. “Então, nesse contexto, é bom ressaltar o que as pessoas não dizem e não falam: é até 0,8%, ou seja, que vai dar em torno de 6, 7, 8 milhões, alguma coisa assim, mas não quer dizer que esse seja o gasto. Esse valor é dividido em 12 meses e pode ser muito menor, o que é previsível para o ano”, completou. 

A reunião dos vereadores desta segunda-feira será a 26ª sessão ordinária do ano, com início às 19 horas.