Os levantamentos do IBGE mostram que a produção de cereais, leguminosas e oleaginosas estimada para 2024 deve totalizar 303,4 milhões de toneladas. A estimativa prevê queda de 3,8% em relação à produção obtida em 2023, no total de 315,4 milhões de toneladas. O país perde 12 milhões de toneladas este ano. A área a ser colhida é de 77,6 milhões de hectares, queda de 0,3% frente à área colhida em 2023, com declínio de 222,6 mil hectares.

O arroz, o milho e a soja, os três principais produtos, somados, representam 91,8% da estimativa da produção e respondem por 86,9% da área a ser colhida. O Estado do Mato Grosso lidera como o maior produtor nacional de grãos, com participação de 27,6%. O agronegócio do Paraná responde por 14,0%, o Rio Grande do Sul por 13,3%, Goiás por 10,2%, Mato Grosso do Sul soma 8,8% e Minas Gerais mais 5,9%.

Os primeiros levantamentos apresentados pela Secretaria da Agricultura de São Paulo revelam que a região de Barretos segue a tendência nacional, com queda de plantio de grãos. A área do milho primeira safra no ano passado foi de 6.294 hectares. A previsão para a nova safra de 2023/2024 está calculada em 6.070 hectares. Em relação à soja, houve recuo de 47.997 hectares em 2022/2023 para 46.270 hectares este ano.

O cenário do agronegócio regional vivencia a presença ativa de canaviais. A cana tem atualmente 38.914 hectares de área nova, 406.954 de área em produção e volume produzindo da ordem de 30.527.200 toneladas.

O cenário do agronegócio exige sempre atenção, percepção e conhecimento, porque implica na diversidade da economia, trabalho e renda da cidade, da região e do país.