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“ Quem cala, nem sempre consente! ”

O Diário - 10 de janeiro de 2025

“ Quem cala, nem sempre consente! ”

EVARISTO ANANIA DE PAULA Advogado. Promotor de Justiça aposentado

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O mundo, desde seus primórdios, foi feito por convenções, especialmente as dos tratos entre os humanos. Assim, imagino que em eras remotas os homens se comunicavam através de sinais, evoluindo para sons guturais e até mesmo por sinalizações nas arvores e/ou cavernas.

O cinema nos mostra sinais por fumaça entre os indígenas. Mas foram estas formas de comunicação que permitiram aos homens se conhecerem, estabelecerem laços, sejam afetivos, sejam comerciais, sejam meramente convencionais para as relações do dia a dia.

O mundo cresceu, desenvolveu e os humanos acompanharam a evolução, até mesmo porque havia, como há até os dias atuais, uma simbiose perfeita entre ambos, qual seja, um dependendo do outro, talvez até os humanos dependendo mais do mundo, do que este propriamente destes, eis que, estamos ingressando na era dos humanoides.

Não podemos olvidar de que a comunicação é fator vital para o desenvolvimento da humanidade como um todo.

Porém, não podemos nos distanciar da análise do fato de que, a par das comunicações, para se manter o equilíbrio entre as pessoas e povos, necessitou-se criar e estabelecer convenções, a fim de que não caminhássemos para o caos. E é exatamente o equilíbrio das convenções que proporciona até mesmo buscar a paz quando se chega ao confronto bélico.

Fiz toda essa introdução para chegar ao tema proposto e dizer com todas as letras que, nem sempre o silêncio condiz com a aceitação daquilo que se fala e/ou se escreve. É tudo fruto da mais perfeita CONVENÇÃO!

E as convenções recomendam que devemos preservar laços que foram criados desde a mais tenra idade, seja em bancos escolares, sejam em praças esportivas, ou mesmo fruto dos ensinamentos que nos foram ministrados pelos nossos ancestrais, aos quais devemos carinho, respeito e devoção.