Henrique Prata argumenta que há uma nova realidade social, comportamental e estrutural também na comunidade barretense no pós-pandemia. A tese foi apresentada durante encontro privado, citando atitudes em diferentes setores de administração, de gestão e fiscalização.

Talvez seja preciso aprofundar pesquisas, estudos e conceitos para identificar a largura e o comprimento da Covid-19 nas dinâmicas de pessoas, de grupos, dirigentes e dirigidos. O que certamente faz sentido é que a mudança seja exclusivamente um tópico barretense.

As alterações tecnológicas são cada vez mais profundas e rápidas, mais intensas e velozes. O setor abriga um dos casos de análise. Em abril de 2020, medida provisória do governo federal autorizou a postergar recolhimento do fundo de fiscalização das Telecomunicações, Fistel.  Após a MP expirar, as empresas ingressaram com ação com liminar, liberando a volta do pagamento até que o mérito fosse julgado.

Se o exemplo envolve política e judiciário, fiscalização e receitas, custos e investimentos, não é um segmento isolado, limitado e exclusivo. Um ponto que merece luz envolve especialmente o setor de saúde, serviços de atendimento a paciente e valores desembolsados.

Barretos não é uma ilha fora da grande bolha global do pós-pandemia. Mas é preciso que toda comunidade seja envolvida para discernir como as transformações estão impactando e continuaram a afetar o convívio, o relacionamento e os valores, incluindo direitos, liberdade e democracia.