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Samba do Brasil, da Bahia e de Barretos

O Diário - 2 de dezembro de 2023

Samba do Brasil, da Bahia e de Barretos

Samba do Brasil, da Bahia e de Barretos

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Se o samba nasceu lá na Bahia – dizia o poeta – ganhou todo o Brasil e também fez morada na terra de Bezerra de Menezes, João Carlos Soares de Oliveira Junior e José Vicente Dias Leme. Dois de dezembro é o “dia do samba” para recordar a primeira visita de Ary Barroso a Salvador. A Bahia deu Caymmi e Caetano, João Gilberto e Gilberto Gil, Bethânia e Gal, Ivete e Claudia. Depois faz história no Rio de Janeiro com Martinho e Paulinho e conquistou até mesmo São Paulo com Adoniran Barbosa.

A festa do dia do samba em Barretos está sendo organizada pela Liga Independente das Escolas de Samba. A agenda hoje vai das 16 às 23 horas, com a 1ª Feira Contemporânea, na Estação Cultural. O presidente Joval Santos anunciou várias atrações, incluindo as baterias das escolas de samba e o Grupo Pagodeando. “O evento é gratuito e será o primeiro promovido pela LIESB, tendo como ingresso 1 litro de leite”, afirmou o presidente.

Barretos de Valdemar, Zé Preto e Paulo Ortale, nunca deixou o “samba morrer”, mesmo depois de ser lembrança eterna dos autores de Perfil de São Paulo, redescobrindo o Carnaval e Se me perguntarem de que tempo eu sou. O músico Netinho Scavanni executa o “projeto Seis e Meia” no Bar do Warti sempre com um “artista da terra”. Mais ainda. Vem publicando “obras” com letras de músicas de barretenses ou em Barretos.

Certo mesmo é que o samba deixou a Bahia, viajou pelo Brasil e ancorou no Chão Preto com ritmo e rima, com força e energia, com cadência bonita e harmonia plena, produzindo uma “estrela querida”, porque é a pura verdade:” o samba da minha terra deixa a gente mole, quando se canta, todo mundo bole. Eu nasci com o samba, no samba me criei e do danado do samba nunca me separei”. Coisa de baiano, de brasileiro e de barretense.