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Santa Dulce, modelo de santidade a nós

Diocese de Barretos - 13 de agosto de 2025

Santa Dulce, modelo de santidade a nós

Santa Dulce, modelo de santidade a nós

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Por Pe. Matheus Francisco, Vigário São João Batista, Olímpia-SP

No mundo de hoje, muitas vezes somos bombardeados com mensagens que nos dizem que a santidade é algo impossível de alcançar. Que é algo reservado apenas para alguns poucos escolhidos, e que não é para pessoas comuns como nós. No entanto, a verdade é que a santidade é um chamado universal, dirigido a todos os cristãos, independentemente de sua posição ou circunstância. Santa Dulce dos Pobres, uma religiosa brasileira canonizada em 2019, cuja memória hoje celebramos, é um exemplo inspirador de como a santidade pode ser vivida no mundo de hoje. Conhecida como a "Anjo bom da Bahia", Santa Dulce dedicou sua vida a servir os pobres e os doentes, e sua santidade foi reconhecida pela Igreja Católica como um modelo de amor e compaixão. A santidade de Santa Dulce foi marcada por sua simplicidade, humildade e amor pelos pobres. Ela não buscou fama ou reconhecimento, mas sim se dedicou a servir aqueles que mais precisavam. Sua vida foi um testemunho da importância de viver a fé de forma autêntica e comprometida. Assim também deve ser a nossa vida cristã, carregando todas estas características, não impossíveis a nós, mas alcançável quando nos unimos ao Cristo, fonte de toda a santidade. No entanto, a santidade não é apenas para aqueles que se dedicam à vida religiosa ou sacerdotal. Todos os cristãos são chamados a viver a santidade em suas vidas diárias, seja no trabalho, na família ou na comunidade. A santidade é uma questão de viver a fé de forma autêntica e comprometida, buscando seguir os ensinamentos de Jesus Cristo e amar a Deus e ao próximo. A santidade no mundo de hoje é um desafio, pois somos constantemente bombardeados com mensagens que nos afastam de Deus e da fé. No entanto, é também uma oportunidade para nos aproximarmos de Deus e vivermos a fé de forma mais autêntica. Podemos aprender com os santos e as santas da Igreja, que nos mostram que a santidade é possível e acessível a todos. Afinal, “nada é pequeno se feito com amor” (Santa Teresinha).