Saber quando e onde procurar atendimento médico faz toda a diferença para garantir um cuidado adequado, rápido e eficiente. O Sistema Único de Saúde (SUS) é organizado em três níveis: atenção primária, secundária e terciária, que funcionam de forma integrada, conforme a gravidade de cada situação.

A atenção primária, ou básica, é a porta de entrada do SUS, presente nas Unidades Básicas de Saúde (UBS). Resolve até 80% dos problemas de saúde, como consultas de rotina, vacinação, pré-natal, controle de doenças como hipertensão, diabetes, tuberculose e hanseníase, além de ações de promoção e prevenção.

Quando há necessidade de um cuidado mais imediato e especializado, entra a atenção secundária, representada pelas Unidades de Pronto Atendimento (UPA), que funcionam 24 horas. São preparadas para casos de média complexidade, como febre alta, crises de hipertensão, fraturas, cortes, dores intensas e falta de ar.

Já a atenção terciária corresponde aos hospitais, como a Santa Casa, que oferecem estrutura para internações, cirurgias, UTI, exames de alta complexidade e tratamentos especializados. Casos como infartos, AVC, traumas graves e acidentes com animais peçonhentos, como escorpiões, cobras e aranhas, devem ser encaminhados diretamente ao hospital, onde há recursos específicos para esse tipo de atendimento.

Quando não há condições de deslocamento ou há risco iminente de morte, a população deve acionar o SAMU (192), que faz o atendimento no local, prestando os primeiros socorros e realizando o transporte seguro até a unidade adequada, seja UPA ou hospital.

Entender como funciona essa rede garante que cada pessoa busque o serviço correto, recebendo o cuidado adequado, além de contribuir para o bom funcionamento do SUS, de forma eficiente, segura e humanizada. O conhecimento sobre essa organização é essencial para evitar atrasos no atendimento e garantir melhores resultados para a saúde de todos.