Você já fez uma consulta médica por vídeo chamada? Ou viu um resultado de exame pelo celular? Isso tudo faz parte do conceito de Telessaúde, uma forma de oferecer cuidado por meio de tecnologias digitais.

A Telessaúde vem ganhando cada vez mais espaço nos hospitais ao redor do mundo, oferecendo uma nova dimensão de eficiência e resolutividade para a medicina contemporânea. Por meio das Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC), ela viabiliza o atendimento à distância, superando barreiras geográficas e aproximando profissionais de saúde e pacientes, independentemente de onde estejam.

A Telessaúde compreende diversas modalidades, como: teleconsulta, que permite o atendimento remoto entre médico e paciente; teleinterconsulta, em que dois profissionais de saúde discutem o caso clínico à distância; telemonitoramento, que acompanha os sinais vitais do paciente por meio de dispositivos conectados; telediagnóstico, com análise e emissão de laudos a distância por especialistas.

Durante a pandemia de COVID-19, a telemedicina teve um papel crucial ao permitir o acompanhamento médico em meio ao isolamento social, contribuindo para a redução de contágios e garantindo assistência a pacientes com outras condições de saúde, mesmo em locais com escassez de profissionais ou infraestrutura. Esse período acelerou investimentos e consolidou a telessaúde como parte essencial da prática médica.

No entanto, sua implementação ainda enfrenta obstáculos importantes, como a desigualdade no acesso à internet, a falta de capacitação de alguns profissionais e os desafios éticos e legais, especialmente no que se refere à proteção dos dados dos pacientes. No Brasil, o uso da telemedicina é regulamentado pelo Conselho Federal de Medicina, que estabelece normas para garantir qualidade no atendimento e segurança das informações.

O fato é que a Telessaúde não é mais uma promessa para o futuro, é uma realidade atual e em constante evolução. Ela aproxima profissionais de saúde e pacientes, economiza tempo e entrega valor a quem mais precisa.