Com a aprovação da reforma tributária, o Brasil inicia a transição para um novo modelo de arrecadação, com impactos diretos sobre empresas de todos os setores. Em Barretos, onde a economia é diversificada e forte em serviços, agroindústria, turismo e saúde, preparar-se desde já é uma decisão estratégica.
A reforma unificará tributos como PIS, Cofins e ICMS em um imposto sobre valor agregado (IVA), prometendo maior transparência e simplicidade. No entanto, o período de transição trará sobreposições de regras e exigirá adaptações contábeis e operacionais. A principal recomendação é que as empresas façam um mapeamento detalhado de seus fluxos tributários e adotem medidas preventivas para evitar perdas de créditos.

A recuperação de crédito tributário, ou seja, a identificação e restituição de tributos pagos indevidamente, ganha ainda mais importância neste momento. Ela permite gerar caixa adicional para suportar os custos da adaptação, modernizar sistemas e manter a competitividade.

Na área da saúde, por exemplo, hospitais e clínicas filantrópicas que atuam com isenções podem ter créditos acumulados a recuperar. No turismo, com a Festa do Peão e o crescimento da rede hoteleira, recuperar tributos sobre insumos e serviços é essencial. Já a agroindústria barretense, com forte vocação exportadora, precisa garantir que seus créditos sobre exportações sejam devidamente utilizados antes que as regras mudem. O mesmo vale para produtores rurais e cooperativas.

Em todos os casos, contar com apoio técnico qualificado é decisivo. A transição não será simples, mas pode ser uma oportunidade. Quem agir agora estará pronto para crescer amanhã.