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Transtorno do Espectro Autista: identificação e tratamentos

O Diário - 20 de abril de 2024

Transtorno do Espectro Autista: identificação e tratamentos

Antônio Starling Violato, estudante do 3º período do curso de medicina da FACISB sob orientação do prof. Robson Aparecido Boni

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O Transtorno do Espectro Autista (TEA) é uma condição neurobiológica que afeta o desenvolvimento da comunicação, interação social e do comportamento. Identificar o TEA precocemente é crucial para fornecer intervenções eficazes e melhorar os resultados a longo prazo, tornando a sociedade mais preparada para atender os portadores. Neste artigo, discutiremos as estratégias de identificação do TEA e as etapas a seguir após o diagnóstico.

Para o diagnóstico de TEA, os sintomas mais comuns são: dificuldade para interagir socialmente, caracterizado por uso repetitivo da linguagem e dificuldade para iniciar e manter um diálogo e o contato visual, identificar expressões faciais e compreender gestos comunicativos, expressar as próprias emoções e fazer amigos, além de alterações comportamentais, como manias, apego excessivo a rotinas, ações repetitivas, interesse intenso em coisas específicas e dificuldade de imaginação. Caso você ache que a criança que está em seu cuidado apresenta algum desses sintomas ou não está se desenvolvendo conforme os marcos apresentados na caderneta da criança, procure um profissional de saúde no Posto ou na Unidade Básica.

Isso mostra a importância da triagem regular durante as consultas pediátricas de rotina para identificar sinais de alerta e para prevenir prejuízos do diagnóstico tardio, já que as crianças diagnosticadas precocemente têm mais acesso a intervenção e terapias e demonstram melhor cognição verbal e geral na idade escolar, sendo mais propensas a frequentar a escola regular e necessitar de menos apoio contínuo do que as crianças diagnosticadas mais tarde. Receber um laudo de TEA pode ser desafiador para as famílias, mas também é um ponto de partida para acessar recursos e intervenções adequadas.

Além de procurar um profissional de saúde para auxiliar no tratamento e criar planos de rotinas para ajudar os portadores do transtorno, há também outras estratégias indispensáveis, como: Terapia Comportamental Aplicada, Terapia Ocupacional, programas de integração, e, o mais importante, o apoio e compreensão familiar que são fundamentais para o tratamento e saúde tanto física quanto mental do portador, oferecendo amor, carinho e atenção, criando formas diferentes de comunicação, além de estimular o convívio com outras pessoas.

Antônio Starling Violato, estudante do 3º período do curso de medicina da FACISB sob orientação do prof. Robson Aparecido Boni