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Você sabia que dormir pouco pode aumentar o risco de algumas doenças?

O Diário - 5 de maio de 2024

Você sabia que dormir pouco pode aumentar o risco de algumas doenças?

Denise Garcia Muniz - @denisegarcianutriCRN-3/ 40793 - Nutricionista (UFTM)Mestra em Alimentos, Nutrição e Saúde (UNIFESP)Especialista em Nutrição, Metabolismo e Fisiologia do Exercício Físico (USP)Especialista em Nutrição e Fitoterapia (GANEP)

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O sono vem sendo negligenciado ao longo dos anos devido ao estilo de vida contemporâneo. Com o uso de celulares, tablets, computadores e tantas conexões, gastamos muito tempo olhando para telas, que é um dos principais fatores que interferem na qualidade do sono. Sem contar que ainda propagam o conceito de que “dormir é perda de tempo”... Como se dormir menos fosse garantia de maior produtividade no trabalho ou nos estudos.

Adultos precisam dormir entre 7 a 8 horas por noite e o sono é uma fonte básica de saúde, regeneração e bem-estar. Uma noite de sono com qualidade pode nos dar uma sensação maravilhosa de leveza, aumenta a resistência física e revigora o raciocínio, além de ser importante para o nosso humor, criatividade, memória, aprendizado e ainda previne o desenvolvimento de doenças crônicas, como obesidade, doenças cardiovasculares e outros distúrbios metabólicos.

Diante disso, é extremamente necessário buscar melhorar o nosso sono. E você sabia que a alimentação pode ser uma aliada nisso?

Inclua alimentos fontes de triptofano, como banana, queijos, amendoim, sementes de abóbora, castanhas, frango, ovo, ervilha e abacate. Prefira carboidratos complexos como tubérculos, raízes e cereais (batata, mandioca, massas e pães integrais), evitando refinados (açúcar simples). Aumente a ingestão de peixes que sejam fontes de ômega-3, frutas (principalmente kiwi e as berries – morango, amora, mirtilo, açaí, jabuticaba, acerola), hortaliças (sendo a alface a com maior efeito aparente), nuts (principalmente nozes) e laticínios (fontes de vitamina D, cálcio e melatonina).

Estratégias não nutricionais, denominadas como higiene do sono, também ajudam: exposição solar moderada (produção de vitamina D), evitar eletrônicos à noite, substituir potes plásticos por vidros (diminui a exposição ao bisfenol-A), evitar cigarro e álcool, limitar “sonecas” à tarde (máximo 30 minutos/dia) e praticar exercícios físicos são técnicas muito bem estabelecidas para melhorar a qualidade e a duração do sono. 

Lembre-se de que o sono não é um “descanso” que pode ser ignorado, é uma necessidade do organismo, sem o qual ele fica totalmente desregulado.

Denise Garcia Muniz

@denisegarcianutri

Nutricionista (UFTM)

Mestra em Alimentos, Nutrição e Saúde (UNIFESP), Especialista em Nutrição Esportiva (USP) e Fitoterapia (GANEP).