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Missa lembra centenário de fundador do Hospital de Amor de Barretos

luis.martins - 30 de janeiro de 2024

Dom Milton Kenan celebrou missa que reuniu familiares, colaboradores e pacientes do Hospital de Amor (Foto: O Diário de Barretos)

Dom Milton Kenan celebrou missa que reuniu familiares, colaboradores e pacientes do Hospital de Amor (Foto: O Diário de Barretos)

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O bispo dom Milton Kenan Júnior presidiu missa em memória ao centenário do médico Paulo Prata. A celebração foi realizada na manhã desta terça-feira (30), no Centro de Eventos do Hospital de Amor de Barretos, que leva o nome do fundador da instituição.

Mais de 700 pessoas, entre familiares, colaboradores, diretores, pacientes e acompanhantes do HA, além de autoridades e barretenses, se reuniram para a missa em ação de graças.

HISTÓRICO

Filho do médico radiologista e poeta Ranulpho Prata e da professora Maria da Glória Brandão Prata, Paulo Prata nasceu na cidade de Mirassol, em 28 de janeiro de 1924. Aos dois meses de vida, Paulo mudou-se com a família para a cidade de Santos, onde fixou residência.

Em 1949, formou-se pela Faculdade de Medicina da USP, em São Paulo, ao lado de sua esposa, a também médica Scylla Duarte Prata, com quem se casou um ano antes. O casal teve cinco filhos: Cristina, Paulo, Beatriz, Henrique e a caçula Clarice.

Após concluir seu doutorado, o dr. Paulo decidiu se mudar para o interior com sua família. Percebendo as dificuldades que os doentes de câncer enfrentavam para se tratar na capital, em 1967, junto à sua esposa, dra. Scylla, e com o apoio, entre outros, do sogro Antenor Duarte Villela, ele criou a Fundação Pio XII, em Barretos.

Ele transformou o hoje histórico Hospital São Judas Tadeu, na rua 20, em Barretos, no primeiro hospital de câncer do interior paulista, que atualmente faz parte da rede de atendimentos do HA, como a unidade de cuidados paliativos e atenção ao idoso.

O dr. Paulo Prata morreu em 14 de maio de 1997.